Contos Infantojuvenis

INÍCIO SOBRE PALESTRAS
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por Antônio Vignale


Contos Infantojuvenis

SINOPSES

"RODRIGO E TOBIAS”

O texto conta a história de dois meninos, um branco e o outro negro, ambos nascidos no mesmo dia e ano. Rodrigo, o menino branco, nascera cercado de tudo o que a opulência de seu pai, um fazendeiro muito rico que tinha horror a negros, lhe proporcionava. Tobias, o menino negro nascera numa modesta choupana coberta de palhas, tendo os cuidados únicos de sua avó Matilda, em plena pobreza. O casarão da fazenda - onde nascera Rodrigo - ficava muito próximo à choupana em que nascera Tobias. Isso levou os dois meninos, então com oito anos de idade, a se aproximarem e tornarem-se amigos, mas longe dos olhos do fazendeiro, conhecido por Coronel Edmundo, O final deste conto traz uma dura lição ao fazendeiro racista e preconceituoso.

“A FIGUEIRA E O JACARANDÁ"

Dr. Antônio, um jovem advogado, tinha como hobby a música, especialmente a clássica. Quando não estava trabalhando era visto, sempre, ouvindo obras de Beethoven, Chopin, Mozart e de muitos outros compositores igualmente célebres.  Certo dia, visitou um artesão que construía instrumentos musicais como violões, violinos e outros, a quem pediu que lhe fizesse um bom violão e um violino, explicando que era para seus filhos, Victor e Vinicius, Os dois meninos, informou ele, estudavam música e nos seus 10 anos os gêmeos já mostravam vocação para a música. O artesão, ou luthier como gostava de ser chamado, disse que não tinha uma madeira  boa para fazer o que o doutor pedira, mas ali bem perto havia um grande Jacarandá que seria ideal para aquela encomenda. Dr. Antônio lhe advertiu que aquela árvore não poderia ser derrubada, pois era protegida por lei, mas ao que se poderá ver é que os instrumentos foram produzidos e o final da história é um verdadeiro poema. . 

“THATY, A BONEQUINHA”

Já fazia sete anos que Manoel e Clarinha estavam casados. Se davam muito bem desde que se conheceram, mas havia algo que lhes faltava e que a cada dia os deixava mais aborrecidos. Passara-se todo aquele tempo sem que conseguissem o filho ou a filha que tanto desejavam. Na pequena e modesta casinha onde moravam, Clarinha dedicava o tempo que lhe sobrava das lides domésticas a construir bonequinhas de pano, com as quais ia enfeitando as prateleira do quarto que reservara ao filho que ansiosamente desejava. Ao se aproximar o Natal daquele ano, Clarinha resolveu doar todas as bonequinhas que construíra, às crianças da pequena vila onde morava. Foi com o marido falar com o prefeito de quem recebeu apoio para o seu projeto. Na noite de Natal, Manoel vestido de Papai Noel ajudou a esposa a realizar seu sonho. Dezenas de meninas receberam as bonequinhas feitas com todo o carinho por Clarinha. Ao retornarem à casa, naquela noite, tiveram uma enorme e maravilhosa surpresa.

“O PINHÃO E A GRALHA”

Ao procurar os pinhões que havia enterrado, Dona Gralha dá de cara com um pinhãozinho que já estava brotando. Quando ia devorá-lo, ouviu uma vozinha chamando-a e ficou espantada. De onde vinha aquela voz? Mesmo assim continuou com a ideia de comer aquele pinhãozinho, já que outro maior não encontrou. Quando ia dilacerar a casca do pobre pinhãozinho, ouviu novamente aquela vozinha a gritar seu some: Dona Gralha! Dona Gralha! Sou eu! Não me coma! A astuta gralha levou um baita susto ao ver que quem estava a chamá-la era o pinhãozinho. Mas se ela era esperta, menos esperto não era aquele pinhãozinho que depois de muita conversa recebeu a atenção dela, mas será que se livrou de ser devorado?

PALESTRAS

Palestras "Contos Infantojuvenis"

Palestrante: Antônio Natálio Vignale

(EM GRAVAÇÃO)

Resumo Biográfico do Autor


ANTÔNIO NATÁLIO VIGNALI, cujo Pseudônimo é A. N. VIGNALE, nasceu em Sombrio, Santa Catarina, em 30 de janeiro de 1936. Desde muito cedo iniciou-se no trabalho, tendo como primeira atividade, aos 12 anos de idade, a operação/locução do Serviço de Alto-Falantes da Paróquia de sua Cidade Natal.
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A partir dos 18 anos de idade passou a trabalhar em diversas emissoras de rádio do seu Estado e do Rio Grande do Sul. Em 1960, formou, com seu irmão Adão Vignali, o dueto musical “Los Viñales”, iniciando uma série de gravações em discos LP para a Continental Discos, em São Paulo e Rio de Janeiro. Em 1976 foi eleito vereador por sua cidade natal, para um mandato de 1977 a 1982. Em 1988, sempre em parceria com seu irmão, fundou o jornal “Tribuna do Sul”, do qual era redator-chefe. Em 1990 voltou ao rádio, como locutor apresentador de programas voltados ao jornalismo, atividade que exerceu até 2014, quando foi aposentado. Já desde de 2007, passou a se dedicar à Literatura, realizando um antigo sonho. De lá até hoje, escreveu seis obras, todas com edição independente, começando por “MAMPITUBA” um romance de 200 páginas. Vieram depois “SOMBRIO- Nossas Ruas, Nossa História” e ”SOMBRIO-Fragmentos da História”. Em 2018 editou “DOZE CONTOS VERÍDICOS”. Ultimamente tem se dedicado à Literatura Infantojuvenil, tendo já publicado “Quatro Contos Infantis”, obra da qual foram distribuídos 3.000 exemplares a escolas de Santa Catarina, através do projeto homônimo aprovado pela Lei Rouanet. Seu trabalho mais recente é o livro “CONTOS INFANTOJUVENIS”, uma coletânea de 04 contos voltados ao incentivo à leitura a crianças e adolescentes, que também serão doados a escolas dos 295 municípios de Santa Catarina.


Aos 86 anos de idade e com a saúde bastante fragilizada, pela pandemia do Covid-19, A.N.Vignale conseguiu realizar, praticamente sozinho, todas as etapas do projeto “Quatro Contos Infantis”, inclusive proferindo as 20 palestras exigidas pelo Projeto, contando nesta etapa com a participação de Gustavo Turazzi, Jair Garcia e Adilsia Oliveira do Canto.


Matéria da FECAM sobre a distribuição dos livros: https://www.fecam.org.br/34203-2/

Declaração da FECAM

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"Quatro contos infantis" foi distribuído nas bibliotecas municipais do estado através da FECAM. Três mil exemplares foram entregues para as prefeituras utilizarem em suas bibliotecas. A FECAM se comprometeu a fazer a distribuição em parceria com as associações do estado. O autor agradeceu à FECAM pelo apoio e a diretora executiva ressaltou a importância do incentivo à leitura para crianças.